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O grupo MMBA LGBTQIA+ fala sobre a importância do cultivo de comunidades inclusivas

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Escrito por
Media.Monks

The MMBA LGBTQ+ Group Speaks Out on Cultivating Inclusive Communities

Não é possível ser inclusivo sem capacitar as vozes marginalizadas e incentivar a diversidade de pensamentos. Mas, para chegar até esse ponto, as empresas devem primeiro criar ambientes onde as pessoas marginalizadas se sintam seguras para expressar suas experiências e preocupações.

"A comunidade é muito importante, seja ela queer, negra, indígena etc. Por isso, é necessário ter uma rede de apoio com pessoas amorosas e receptivas que se importem com você, especialmente no trabalho", diz Rebecca Brooker, Designer Editorial Sênior da MediaMonks. Foi por isso que ela e um grupo de outros Monks identificados como LGBTQIA+ do escritório de Buenos Aires criaram um canal no Slack que oferece um espaço seguro para conversar, compartilhar conselhos e serem eles mesmos. Como o canal é privado, os Monks LGBTQIA+ do escritório ficam livres para ter um diálogo franco e aberto, sem medo de repercussão, homofobia ou transfobia.

Fora da MediaMonks, Rebecca Brooker também é cofundadora do Queer Design Club, uma comunidade de designers e criativos cuja "missão é promover e celebrar todo o trabalho incrível que acontece na interseção entre o design e da identidade queer em todo o mundo". Além disso, o grupo tem contribuído com uma importante visão sobre a experiência LGBTQIA+ no campo criativo através da sua pesquisa Queer Design Count, de 2019, que oferece insights sobre a experiência dos designers LGBTQIA+ no campo criativo.

Pensamentos do monge Fazer parte de uma comunidade é muito importante, seja ela qual for. Igualmente importante é ter uma rede de apoio com pessoas amorosas e receptivas, que se importem com você.

Apenas 60% dos participantes não binários sentiam que seus empregos eram relativamente estáveis, por exemplo, em comparação com 70% dos homens e 60% das mulheres. No geral, 9% dos participantes procuraram outro emprego porque o atual não era amigável para pessoas queer. Os números demonstram a importância da inclusão e de grupos como o MMBA LGBTQIA+, que se esforçam para fomentar esse sentimento de pertencimento.

Criando um espaço de conexão

"A história do grupo é paralela à história da MediaMonks Buenos Aires", afirma Brooker, desenhando a trajetória do grupo desde um círculo social privado até um coletivo que impulsionaria iniciativas para um ambiente de trabalho mais inclusivo. Antes da existência do grupo, há cerca de dois anos, podia-se contar nos dedos a quantidade de pessoas no escritório que eram assumidamente LGBTQIA+.

Apesar de ter um grupo de mulheres, no qual elas podiam discutir suas próprias experiências no local de trabalho, não havia um espaço dedicado aos colaboradores LGBTQIA+. "Um dia, todas as mulheres do escritório estavam discutindo questões no grupo, e eu mencionei que seria ótimo ter um espaço seguro só para LGBTQIA+", conta Brooker. Fazer um canal privado no Slack foi uma maneira simples de começar a construir esse ambiente. "Eu só criei o canal e enviei ao RH, que poderia informar as pessoas sobre a sua existência, caso desejassem participar".

"Muitas pessoas em nosso grupo não têm essa comunidade fora do local de trabalho", diz Macarena Roca, Gerente de Projetos da MediaMonks e integrante do canal. E esse é um ponto importante, principalmente durante a pandemia, quando as pessoas se tornaram mais dependentes de seus colegas no que diz respeito às conexões sociais do dia a dia.

Pensamentos do monge Se você não pode ser você por inteiro no trabalho, você não pode trazer seu eu inteiro para o trabalho.

"Uma reação instintiva para alguns é: por que um grupo como esse é aceitável para o local de trabalho? Por que você tem que trazer sua sexualidade para o trabalho"?  Brooker comenta. "Mas se você não pode ser você por inteiro no trabalho, você não pode trazer seu eu inteiro para o trabalho.

Crescimento em membros e influência

Inicialmente, o canal era um espaço para socializar mais abertamente com pessoas de mentalidade semelhante; as primeiras conversas eram bastante informais. "Só queríamos estar em contato uns com os outros, começou com coisas bobas como memes de RuPaul", diz Fernando Viñas, Coordenador de Eventos e Apoio ao Escritório da MediaMonks e membro do canal. Mas, à medida que o grupo crescia, sua importância também aumentava, sediando discussões sobre questões maiores a partir de pedidos de conselhos.

"Você pode encontrar conselhos sobre qualquer assunto LGBTQIA+ no grupo, seja alguém explorando questões sobre gênero, poliamor e muito mais", diz Viñas. "As pessoas podem dizer: 'Olha, tenho pensado sobre isso'.  É como um grupo de terapia, nesse sentido." Mas também se tornou um espaço para examinar microagressões e outras dificuldades específicas da comunidade LGBTQIA+ vivenciadas no local de trabalho, inspirando discussões sobre como mudar e combater o comportamento homofóbico e transfóbico, seja ele intencional ou não.

Por exemplo: uma vez a equipe notou que uma pessoa transgênero recém-contratada recebeu um endereço de e-mail que refletia o nome legal pelo qual elu não mais se identificava, também conhecido como nome morto pela comunidade LGBTQIA+. Quando Brooker percebeu, ela interveio. "Eu sinalizei para o RH, que corrigiu o erro imediatamente sem fazer disso um problema", conta Brooker. Desde então, o grupo tem pressionado por mudanças pequenas, porém significativas, no processo de recrutamento e contratação, validando as identidades dos novos contratados assim que eles são admitidos. Os e-mails internos que anunciam novos Monks, por exemplo, incluem pronomes de preferência, ajudando a normalizar as identidades de gênero não binárias.

Os ERGs (grupos de recursos para funcionários) merecem apoio, mas não devem agir sozinhos

O grupo MMBA LGBTQIA+ tem o apoio total do RH e autonomia para organizar suas próprias iniciativas e ativismos locais.  Falando sobre o PROUD Talks, discussões e apresentações focadas em conscientizar toda a equipe de Buenos Aires sobre questões LGBTQIA+, Viñas declara: "Uma observação importante é que essas iniciativas não partiram do RH ou da própria empresa. Nós as desenvolvemos, e o RH, por sua vez, proporcionou voz e liberdade para fazermos o que queríamos."

Pensamentos do monge Gostaria que as pessoas se sentissem motivadas a entrar ou criar seus próprios grupos em escritórios ou locais de trabalho.

Brooker lança um pedido de prudência para aqueles que buscam ampliar o impacto e a inclusão: "Há uma linha tênue entre uma empresa que apoia pessoas marginalizadas e outra que pede que façam tudo sozinhas." O desafio de alcançar esse equilíbrio tornou-se especialmente evidente em todos setores no auge do movimento Black Lives Matter, este ano, quando parte das pessoas sentiu que as iniciativas corporativas basicamente despejaram o fardo sobre os funcionários negros.

Ainda assim, levantar sua voz e organizar um espaço seguro é um movimento poderoso. "Gostaria que as pessoas se sentissem motivadas a entrar ou criar seus próprios grupos em escritórios ou locais de trabalho", revela Brooker, que viu o canal criado por ela crescer de um grupo de apoio privado para uma força que impulsiona práticas mais inclusivas a nível local.

Por meio dessa trajetória, o grupo MMBA LGBTQIA+ de Buenos Aires é um bom exemplo de como grupos de colaboradores podem causar impacto, tanto nas interações diárias no local de trabalho quanto em nível político. "No final, é uma questão de respeitar as outras pessoas", comenta Viñas. "É sobre querer aprender como tratar uns aos outros com respeito."

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